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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(7): 384-392, July 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1507879

RESUMO

Abstract Objective To assess the potential relationship of clinical status upon admission and distance traveled from geographical health district in women with gestational trophoblastic disease (GTD). Methods This is a cross-sectional study including women with GTD from the 17 health districts from the São Paulo state (I-XVII), Brazil, referred to the Botucatu Trophoblastic Disease Center (specialized center, district VI), between 1990 and 2018. At admission, hydatidiform mole was assessed according to the risk score system of Berkowitz et al. Gestational trophoblastic neoplasia was evaluated using the International Federation of Gynecology and Obstetrics / World Health Organization (FIGO/WHO) staging/risk score. Data on demographics, clinical status and distance traveled were collected. Multiple regression analyses were performed. Results This study included 366 women (335 hydatidiform mole, 31 gestational trophoblastic neoplasia). The clinical status at admission and distance traveled significantly differed between the specialized center district and other districts. Patients referred from health districts IX (β = 2.38 [0.87-3.88], p = 0.002) and XVI (β = 0.78 [0.02-1.55], p = 0.045) had higher hydatidiform mole scores than those from the specialized center district. Gestational trophoblastic neoplasia patients from district XVI showed a 3.32 increase in FIGO risk scores compared with those from the specialized center area (β = 3.32, 95% CI = 0.78-5.87, p = 0.010). Distance traveled by patients from districts IX (200km) and XVI (203.5km) was significantly longer than that traveled by patients from the specialized center district (76km). Conclusion Patients from health districts outside the specialized center area had higher risk scores for both hydatidiform mole and gestational trophoblastic neoplasia at admission. Long distances (>80 km) seemed to adversely influence gestational trophoblastic disease clinical status at admission, indicating barriers to accessing specialized centers.


Resumo Objetivo Avaliar a possível relação entre estado clínico na apresentação e distância percorrida a partir do distrito de saúde em mulheres com doença trofoblástica gestacional. Métodos Estudo transversal incluindo mulheres com doença trofoblástica gestacional dos 17 distritos de saúde do estado de São Paulo (I-XVII), Brasil, encaminhadas ao Centro de Doenças Trofoblásticas de Botucatu (distrito VI), entre 1990 e 2018. Na admissão, avaliaram-se mola hidatiforme pelo sistema de pontuação de risco de Berkowitz et al. e neoplasia trofoblástica gestacional pelo escore de risco/estadiamento Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia / Organização Mundial da Saúde (FIGO/OMS). Coletaram-se dados demográficos, clínicos e distância percorrida e análises de regressão múltipla foram realizadas. Resultados Este estudo incluiu 366 mulheres (335 mola hidatiforme, 31 neoplasia trofoblástica gestacional). O estado clínico na apresentação e distância percorrida diferiram significativamente entre o centro especializado e demais distritos. Nas pacientes encaminhadas pelos distritos IX (β = 2,38 [0,87-3,88], p = 0,002) e XVI (β = 0,78 [0,02-1,55], p = 0,045), os escores de mola hidatiforme foram maiores que no centro especializado. As pacientes com neoplasia trofoblástica gestacional do distrito XVI apresentaram escores FIGO 3,32 vezes maior que no centro especializado (β = 3,32, 95% CI = 0,78-5,87, p = 0,010). A distância percorrida pelas pacientes dos distritos IX (200km) e XVI (203,5km) foi significativamente maior do que a percorrida pelas pacientes do centro especializado (76km). Conclusão Pacientes de distritos de saúde fora da cobertura do centro especializado apresentaram escores de risco mais alto para mola hidatiforme e para neoplasia trofoblástica gestacional na admissão. Longas distâncias (>80 km) pareceram influenciar negativamente o estado clínico da doença trofoblástica gestacional na apresentação, indicando barreiras no acesso a centros especializados.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Doença Trofoblástica Gestacional , Centros de Atenção Terciária
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(8): 746-754, Aug. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1407570

RESUMO

Abstract Objective There are few multinational studies on gestational trophoblastic neoplasia (GTN) treatment outcomes in South America. The purpose of this study was to assess the clinical presentation, treatment outcomes, and factors associated with chemoresistance in low-risk postmolar GTN treated with first-line single-agent chemotherapy in three South American centers. Methods Multicentric, historical cohort study including women with International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO)-staged low-risk postmolar GTN attending centers in Argentina, Brazil, and Colombia between 1990 and 2014. Data were obtained on patient characteristics, disease presentation, and treatment response. Logistic regression was used to assess the relationship between clinical factors and resistance to first-line single-agent treatment. A multivariate analysis of the clinical factors significant in univariate analysis was performed. Results A total of 163 women with low-risk GTN were included in the analysis. The overall rate of complete response to first-line chemotherapy was 80% (130/163). The rates of complete response to methotrexate or actinomycin-D as first-line treatment, and actinomycin-D as second-line treatment postmethotrexate failure were 79% (125/157), 83% (⅚), and 70% (23/33), respectively. Switching to second-line treatment due to chemoresistance occurred in 20.2% of cases (33/163). The multivariate analysis demonstrated that patients with a 5 to 6 FIGO risk score were 4.2-fold more likely to develop resistance to first-line single-agent treatment (p= 0.019). Conclusion 1) At presentation, most women showed clinical characteristics favorable to a good outcome, 2) the overall rate of sustained complete remission after first-line single-agent treatment was comparable to that observed in developed countries, 3) a FIGO risk score of 5 or 6 is associated with development of resistance to first-line single-agent chemotherapy.


Resumo Objetivo Existem poucos estudos multinacionais sobre os resultados do tratamento da neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) na América do Sul. O objetivo deste estudo foi avaliar a apresentação clínica, os resultados do tratamento e os fatores associados a casos de quimiorresistência em NTG pós-molar de baixo risco tratados com quimioterapia de agente único de primeira linha em três centros sul-americanos. Métodos Estudo multicêntrico de coorte histórica incluindo mulheres com NTG pós-molar de baixo risco com estadiamento International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) em centros de atendimento na Argentina, Brasil e Colômbia entre 1990 e 2014. Foram obtidos dados sobre as características do paciente, apresentação da doença e resposta ao tratamento. A regressão logística foi usada para avaliar a relação entre fatores clínicos e resistência ao tratamento de primeira linha com agente único. Foi realizada uma análise multivariada dos fatores clínicos significativos na análise univariada. Resultados Cento e sessenta e três mulheres com NTG de baixo risco foram incluídas na análise. A taxa global de resposta completa à quimioterapia de primeira linha foi de 80% (130/163). As taxas de resposta completa ao metotrexato ou actinomicina-D como tratamento de primeira linha e actinomicina-D como tratamento de segunda linha após falha do metotrexato foram 79% (125/157), 83% (⅚) e 70% (23/33), respectivamente. A mudança para o tratamento de segunda linha por quimiorresistência ocorreu em 20,2% dos casos (33/163). A análise multivariada demonstrou que pacientes com pontuação de risco FIGO de 5 a 6 foram 4,2 vezes mais propensos a desenvolver resistência ao tratamento com agente único de primeira linha (p= 0,019). Conclusão 1) Na apresentação, a maioria das mulheres demonstrou características clínicas favoráveis a um bom resultado, 2) a taxa geral de remissão completa sustentada após o tratamento de primeira linha com agente único foi comparável à de países desenvolvidos, 3) um escore de risco FIGO de 5 ou 6 está associado ao desenvolvimento de resistência à quimioterapia de agente único de primeira linha.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , América do Sul , Mola Hidatiforme , Doença Trofoblástica Gestacional/terapia , Tratamento Farmacológico
6.
Femina ; 45(2): 119-126, jun. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050712

RESUMO

Apoptose, ou morte celular programada, é um mecanismo fisiológico universal entre mamíferos que regula o equilíbrio entre proliferação e morte celular a fim de manter a homeostase tecidual. Nesse processo, a apoptose poderá ser iniciada intrinsicamente por via mitocondrial ou, extrinsecamente, mediada por sinalização via receptor de morte ou em resposta a elementos exógenos como citocinas e processos não excludentes, complementares e com ativação cruzada. As moléculas envolvidas no controle das vias de ativação da apoptose são as proteínas anti, pró-apoptóticas e caspases. Esse fenômeno biológico, além de desempenhar um papel importante no controle de diversos processos vitais, está associado a inúmeras complicações da gravidez como toxemia, crescimento intrauterino restrito, parto pré-termo, diabetes gestacional, abortamento, gravidez ectópica e a transformação maligna da mola hidatiforme. No denominador comum dessas doenças está o desconhecimento de sua etiopatogenia e o desenvolvimento/funcionamento placentário anormal. Compreender todas essas alterações deverá interessar não apenas ao pesquisador dessas moléstias, mas também aos clínicos que tratam essas doenças no intuito de se incorporar novas tecnologias na rotina médica e na melhoria das perspectivas prognósticas e terapêuticas dentro da obstetrícia.(AU)


Apoptosis, or programmed cell death, is a universal physiological mechanism in mammals, which regulates the balance between cell proliferation and death in order to maintain tissue homeostasis. In this process, apoptosis can be initiated intrinsically or extrinsically by mitochondrial pathway, mediated by death receptor signaling or in response to exogenous factors such as cytokines and processes not mutually exclusive, complementary and cross-activation. The molecules involved in the control of apoptosis activation pathways are anti and pro-apoptotic proteins as well as caspases. This biological phenomenon, besides play an important role in the control of many vital processes, is associated with many complications of pregnancy such as toxemia, intrauterine growth, preterm birth, gestational diabetes, miscarriage, ectopic pregnancy and malignant in transformation hydatiform mole. The common denominator of these diseases is the lack of knowledge about its pathogenesis and development/abnormal placental function. Understand all these changes should interest not only to the researchers, but also for clinicians who treat these diseases in order to incorporate new technologies in the medical routine and in improving prognostic and therapeutic perspectives in obstetrics.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gravidez/fisiologia , Apoptose , Arteríolas , Pré-Eclâmpsia , Complicações na Gravidez , Gravidez Ectópica , Trofoblastos/fisiologia , Aborto Espontâneo , Diabetes Gestacional , Doença Trofoblástica Gestacional , Proteínas Reguladoras de Apoptose , Retardo do Crescimento Fetal , Tolerância Imunológica , Trabalho de Parto Prematuro
7.
Clinics ; 72(5): 284-288, May 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-840073

RESUMO

OBJECTIVES: Doppler ultrasonography can be used to assess neoangiogenesis, a characteristic feature of postmolar gestational trophoblastic neoplasia. However, there is limited information on whether uterine artery Doppler flow velocimetry parameters can predict gestational trophoblastic neoplasia following a complete hydatidiform mole. The purpose of this study was as follows: 1) to compare uterine blood flow before and after complete mole evacuation between women who developed postmolar gestational trophoblastic neoplasia and those who achieved spontaneous remission, 2) to assess the usefulness of uterine Doppler parameters as predictors of postmolar gestational trophoblastic neoplasia and to determine the best parameters and cutoff values for predicting postmolar gestational trophoblastic neoplasia. METHODS: This prospective cohort study included 246 patients with a complete mole who were treated at three different trophoblastic diseases centers between 2013 and 2014. The pulsatility index, resistivity index, and systolic/diastolic ratio were measured by Doppler flow velocimetry before and 4-6 weeks after molar evacuation. Statistical analysis was performed using Wilcoxon’s test, logistic regression, and ROC analysis. RESULTS: No differences in pre- and post-evacuation Doppler measurements were observed in patients who developed postmolar gestational trophoblastic neoplasia. In those with spontaneous remission, the pulsatility index and systolic/diastolic ratio were increased after evacuation. The pre- and post-evacuation pulsatility indices were significantly lower in patients with gestational trophoblastic neoplasia (odds ratio of 13.9-30.5). A pre-evacuation pulsatility index ≤1.38 (77% sensitivity and 82% specificity) and post-evacuation pulsatility index ≤1.77 (79% sensitivity and 86% specificity) were significantly predictive of gestational trophoblastic neoplasia. CONCLUSIONS: Uterine Doppler flow velocimetry measurements, particularly pre- and post-molar evacuation pulsatility indices, can be useful for predicting postmolar gestational trophoblastic neoplasia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doença Trofoblástica Gestacional/diagnóstico por imagem , Doença Trofoblástica Gestacional/fisiopatologia , Mola Hidatiforme/cirurgia , Ultrassonografia Doppler/métodos , Artéria Uterina/diagnóstico por imagem , Artéria Uterina/fisiopatologia , Neoplasias Uterinas/cirurgia , Velocidade do Fluxo Sanguíneo/fisiologia , Gonadotropina Coriônica/sangue , Idade Gestacional , Doença Trofoblástica Gestacional/irrigação sanguínea , Mola Hidatiforme/complicações , Mola Hidatiforme/fisiopatologia , Modelos Logísticos , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Prospectivos , Valores de Referência , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Neoplasias Uterinas/complicações , Neoplasias Uterinas/fisiopatologia , Útero/irrigação sanguínea , Útero/fisiopatologia
8.
Radiol. bras ; 49(4): 241-250, July-Aug. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-794780

RESUMO

Abstract Gestational trophoblastic disease is an abnormality of pregnancy that encompasses a group of diseases that differ from each other in their propensity for regression, invasion, metastasis, and recurrence. In the past, it was common for patients with molar pregnancy to present with marked symptoms: copious bleeding; theca lutein cysts; uterus larger than appropriate for gestational age; early preeclampsia; hyperemesis gravidarum; and hyperthyroidism. Currently, with early diagnosis made by ultrasound, most patients are diagnosed while the disease is still in the asymptomatic phase. In cases of progression to trophoblastic neoplasia, staging-typically with Doppler flow studies of the pelvis and chest X-ray, although occasionally with computed tomography or magnetic resonance imaging-is critical to the choice of an appropriate antineoplastic therapy regimen. Because it is an unusual and serious disease that affects women of reproductive age, as well as because its appropriate treatment results in high cure rates, it is crucial that radiologists be familiar with gestational trophoblastic disease, in order to facilitate its early diagnosis and to ensure appropriate follow-up imaging.


Resumo Doença trofoblástica gestacional é anomalia da gravidez que engloba um grupo de doenças derivadas do trofoblasto, diferentes entre si na propensão para regressão, invasão, metástase e recidiva. No passado, era comum a paciente portadora de gravidez molar apresentar sintomas exuberantes: hemorragia copiosa, cistos tecaluteínicos, útero aumentado para a idade gestacional, pré-eclâmpsia precoce, hiperêmese e hipertireoidismo. Atualmente, com o diagnóstico precoce feito pela ultrassonografia, a maioria das pacientes é diagnosticada ainda na fase assintomática. Nos casos em que há progressão para neoplasia trofoblástica gestacional, o estadiamento feito com a dopplerfluxometria pélvica e a radiografia de tórax, eventualmente com a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, é fundamental na avaliação da escolha do tratamento antineoplásico. Por ser uma doença incomum e grave, que acomete mulheres no menacme, mas cujo tratamento adequado determina elevadas taxas de cura, é fundamental que os radiologistas estejam familiarizados com essa entidade clínica, a fim de auxiliar no diagnóstico precoce e promover seu correto acompanhamento imaginológico.

10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(7): 366-371, jul. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-494701

RESUMO

A aplicação e o desenvolvimento da doplervelocimetria obstétrica apresentam base para conhecimento da insuficiência placentária e comprovam o comportamento dinâmico da circulação fetal em regime de hipóxia. Na prática clínica, tornou-se quase rotineira a necessidade de se avaliar a hemodinâmica em três territórios vasculares envolvidos na gestação: artérias uterinas, umbilical e cerebral média. Em linhas gerais, a artéria cerebral expressa o balanço entre a oferta de oxigênio nas uterinas e a captação pelas umbilicais. Atualmente, quando este balanço é desfavorável, procura-se ainda conhecer a reserva cardíaca fetal pelo estudo do ducto venoso. Contudo, precisar e interpretar índices de resistência vascular nem sempre é tarefa fácil. O ponto de partida é ter em mente os fundamentos sobre os quais se assenta o papel da doplervelocimetria para a avaliação do bem-estar fetal.


The application and development of obstetric Dopplervelocimetry provide a basis for the investigation of placental insufficiency and demonstrate the dynamic behavior of fetal circulation during hypoxia. In clinical practice, assessing hemodynamics in three vascular regions involved in pregnancy, namely the uterine, umbilical and middle cerebral arteries, has become routine. Roughly, the cerebral artery expresses the balance between uterine artery oxygen supply and umbilical artery oxygen uptake. Currently, when such balance is unfavorable, the fetal cardiac reserve is investigated by assessing the venous duct. However, determining and interpreting vascular resistance indexes is not an easy task. The starting point is to know the physiopathology of placental insufficiency and fetal circulatory adaptation through which Doppler confirmed its role in the assessment of fetal well-being.


Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Circulação Sanguínea , Feto , Fluxometria por Laser-Doppler , Circulação Placentária , Insuficiência Placentária
11.
Femina ; 36(2): 117-120, fev. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-493981

RESUMO

Doença trofoblástica gestacional (DTG) é um grupo de anomalias proliferativas em células trofoblásticas placentárias que levam a diferentes quadros evolutivos: remissão espontânea, invasão miometrial, metástase e recorrência. O medo da doença, da quimioterapia e da recorrência, bem como a incerteza quanto a futuras gestações são fatores de estresse que afetam consideravelmente a qualidade de vida das pacientes com DTG. Todos esses transtornos resultam em estresse psicológico, social e sexual no momento do diagnóstico, ao longo do seguimento e até mesmo após a cura. A fim de aperfeiçoar a assistência, a qualidade de vida tem sido avaliada em pacientes com diferentes doenças. Entretanto, poucos estudos têm como foco a influência da DTG sobre aspectos psicológicos, sociais e sexuais. Este trabalho tem como objetivo a revisão de estudos sobre qualidade de vida e aspectos psicológicos em pacientes com doença trofoblástica gestacional.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Complicações Neoplásicas na Gravidez/psicologia , Doença Trofoblástica Gestacional , Qualidade de Vida , Estresse Psicológico , Neoplasias Uterinas/psicologia
12.
Femina ; 35(12): 797-805, dez. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-491619

RESUMO

Neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) de alto risco inclui os estadios I, II ou III: escore de risco sete ou mais ou estadio IV da classificação atual FIGO 2000. Embora bem estabelecidos os protocolos EMA-CO como primeira linha e EP-EMA como primeira ou segunda linha de tratamento, aproximadamente 30 porcento das pacientes com NTG de alto risco desenvolvem resistência ou apresentam recidiva seguindo a remissão. Ao constatar-se a resistência ou recidiva, deve-se proceder à reavaliação imediata da paciente, com base no Sistema de Estadiamento FIGO 2000, para clarear o tratamento de resgate em tempo hábil - poliquimioterapia e/ou cirurgia e/ou radioterapia. Não existe protocolo ideal para o tratamento de pacientes com NTG de alto risco resistente à quimioterapia. Assim sendo, o tratamento deve ser individualizado de acordo com a condição clínica da paciente e a experiência do centro especializado. Este estudo refere-se à NTG de alto risco resistente à quimioterapia, apresentando os principais regimes alternativos de poliquimioterapia, a quimioterapia de alta dose, o tratamento de consolidação, o papel da cirurgia e da radioterapia e o seguimento pós-remissão completa.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Resistencia a Medicamentos Antineoplásicos , Doença Trofoblástica Gestacional , Estadiamento de Neoplasias , Complicações Neoplásicas na Gravidez , Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica/uso terapêutico , Fatores de Risco , Recidiva Local de Neoplasia/cirurgia , Recidiva Local de Neoplasia/radioterapia
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(10): 506-510, out. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-472163

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a utilidade da curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no diagnóstico precoce de neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar (NTG). MÉTODOS: estudo longitudinal, incluindo 105 pacientes com mola hidatiforme completa (MHC) acompanhadas no Centro de Doenças Trofoblásticas de Botucatu, entre 1998 e 2005. Os títulos da hCG sérica foram mensurados quinzenalmente em todas as pacientes. Curvas individuais de regressão da hCG das 105 pacientes foram estabelecidas. A comparação entre a curva de regressão normal estabelecida em nosso serviço com as curvas individuais da hCG foi usada no rastreamento e diagnóstico (platô/ascensão) de NTG. O número de semanas pós-esvaziamento quando a hCG excedeu o limite normal foi comparado com o número semanas em que a hCG apresentou platô/ascensão. RESULTADOS: das 105 pacientes com MHC, 80 apresentaram remissão espontânea (RE) e 25 desenvolveram NTG. Das 80 pacientes com RE, 7 (8,7 por cento) apresentaram, inicialmente, dosagem da hCG acima do normal, mas, no devido tempo, alcançaram a remissão. Todas as 25 pacientes com NTG apresentaram desvio da curva normal da hCG em 3,8±2,5 semanas e mostraram platô ou ascensão em 8,4±2,9 semanas (p<0,001). CONCLUSÕES: a curva de regressão normal da hCG pós-molar pode ser útil para diagnóstico de NTG.


PURPOSE: to evaluate the usefulness of the normal human chorionic gonadotropin (hCG) regression curve in the early diagnosis of post-molar trophoblastic neoplasia (GTN). METHODS: a longitudinal study including 105 patients with complete hydatidiform mole (CHM) followed up at the Botucatu Center of Trophoblastic Diseases from 1998 to 2005. Serial serum hCG titers were measured fortnightly in all patients. Individual curves of the 105 patients were built. Comparison between the normal regression curve established at our center with individual hCG curves was used to screen and diagnose (plateau/rise) GTN. The number of weeks postevacuation when hCG levels exceeded the normal limits was compared with the number of weeks when hCG reached plateau/rise. RESULTS: among the 105 patients with CHM, 80 reached spontaneous remission (SR) and 25 developed GTN. Among the 80 SR patients, 7 (8.7 percent) initially showed hCG concentrations above normal but eventually achieved remission. All the 25 GTN patients showed deviation from the normal hCG curve at 3.84±2.57 weeks and reached plateau or rise at 8.40±2.94 weeks (p<0.001). CONCLUSIONS: the normal regression curve of post-molar hCG is useful in the early diagnosis of GTN.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Doença Trofoblástica Gestacional , Gonadotropina Coriônica , Mola Hidatiforme
14.
Femina ; 35(1): 35-40, jan. 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-458464

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo revisar o tratamento da neoplasia trofoblástica gestacional resistente à quimioterapia primária de acordo com as proposições dos centros de referência relatadas na literatura, e também o consenso da FIGO (2003). Neoplasia trofoblástica gestacional é extremamente responsiva à quimioterapia apropriada, no entanto o fenômeno da quimiorresistência é observado em 10 a 30 porcento dos casos. Constatada a resistência ao metotrexate, deve ser feito o reestadiamento da paciente segundo padronização da FIGO 2000, e sendo de baixo risco, o tratamento recomendado é agente único alternativo, actinomicina-D. Se houver resistência à segunda linha de agente único de quimioterapia, indica-se tratamento com quimioterapia combinada, de acordo com o protocolo de cada serviço. A histerectomia é opção oferecida à paciente com neoplasia trofoblástica e quimiorresistência, entretanto é necessária cuidadosa investigação de metástases antes da cirurgia. O encaminhamento antecipado para centros de referência otimiza o tratamento das pacientes, possibilitando abordagem multidisciplinar, identificação precoce de resistência e mudança rápida para novo protocolo de quimioterapia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Antineoplásicos/efeitos adversos , Dactinomicina , Quimioterapia Combinada , Histerectomia , Metotrexato , Neoplasias Trofoblásticas/tratamento farmacológico , Neoplasias Trofoblásticas/terapia , Resistência a Medicamentos
15.
Femina ; 34(11): 773-779, nov. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-452907

RESUMO

Desde que a quimioterapia foi efetivamente comprovada para o tratamento da neoplasia trofoblástica gestacional, agentes antiblásticos têm sido considerados como alternativa à histerectomia. O aumento do uso destes recursos como modalidade de tratamento primário e o desenvolvimento de quimioterapia segura têm permitido a grande número de mulheres manter o potencial reprodutivo a despeito da exposição aos quimioterápicos, mutagênicos e teratogênicos em animais e humanos que os recebem no início da gravidez. Não obstante, a magnitude do risco para a mãe e o concepto após exposição aos agentes antineoplásicos ainda não está bem estabelecida. É objetivo deste artigo rever os resultados de gestações ocorridas após quimioterapia para neoplasia trofoblástica gestacional.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Humanos , Quimioterapia Adjuvante , Fertilidade , Neoplasias Trofoblásticas/tratamento farmacológico , Resultado da Gravidez , Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica/uso terapêutico , Resultado do Tratamento
16.
Femina ; 33(1): 53-59, jan. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418597

RESUMO

Neoplasia trofoblástica gestacional refere-se aos tipos de doença trofoblástica gestacional que necessitam de quimioterapia para obter a remissão completa. Na maioria dos casos, o tratamento apropriado resulta em taxa de sobrevida próxima de 100 porcento, com preservação da fertilidade. É importante identificar o grupo de pacientes com alto risco para falha do tratamento. A classificação atual, em dois grupos, é reconhecida pela Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, doentes de baixo risco, que podem ser curados com quimioterapia por agente único e doentes de alto risco, que necessitam de quimioterapia combinada e, em casos selecionados, de cirurgia e radioterapia coadjuvantes. A identificação de resistência da doença ao tratamento de primeira linha determina mudança de conduta, variável de acorco com a classificação. Novos agentes quimioterápicos, como os taxanes, são indicados para o tratamento de pacientes com doença resistente aos esquemas padrão de quimioterapia


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Quimioterapia Combinada , Neoplasias Trofoblásticas/classificação , Neoplasias Trofoblásticas/tratamento farmacológico , Paclitaxel , Neoplasias Trofoblásticas/cirurgia , Neoplasias Trofoblásticas/radioterapia
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 25(6): 445-448, jul. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-347976

RESUMO

O desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia antes da 20ª semana deve levar à suspeita de mola hidatiforme. Descrevemos um caso de mola hidatiforme completa (MHC) e eclâmpsia concomitante em paciente com 20 anos que apresentava sangramento genital, anemia, tamanho uterino excessivo e cistos de ovário, associados a hipertensäo arterial e proteinúria. Os níveis de b-hCG estavam elevados e a funçäo tiroidiana, alterada. A ultra-sonografia mostrou-se compatível com MHC. Após o esvaziamento uterino apresentou cefaléia e alteraçöes visuais, seguidas por convulsöes tônico-clônicas que cessaram com sulfato de magnésio hepta-hidratado a 50 por cento. No seguimento pós-molar foi diagnosticado tumor trofoblástico gestacional (TTG) prontamente tratado com quimioterapia. A associaçäo de MHC e eclâmpsia determina esvaziamento uterino imediato e seguimento pós-molar rigoroso, pelo risco aumentado de desenvolvimento de TTG


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Eclampsia/complicações , Mola Hidatiforme , Pré-Eclâmpsia/complicações , Neoplasias Trofoblásticas , Mola Hidatiforme
18.
Acta oncol. bras ; 23(2): 421-431, abr.-jun. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430834

RESUMO

Objetivos: analisar os resultados de dez anos de atividade do centro de referência da doença trofoblástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp. Métodos: foram estudados 140 pacientes durante o decênio 1991-2000 e analisados os parâmetros: incidência, classificação clínica, estadiamento, idade, paridade, modo de diagnóstico, complicações clínicas e o tratamento dos tipos de doença trofoblástica. Além disso, foram analisados tempo para remissão, duração do seguimento e sobrevida. Resultados: a incidência da doença no Serviço foi de 1:92,7 nascimentos. A forma clínica predominante foi mola hidatiforme completa (62,1 por cento). Em relação ao tumor trofoblástico gestacional predominou a forma não metastática (Estadio I). A doença foi mais freqüente entre pacientes de 13 a 25 anos (70,7 por cento) e entre nulíparas e primíparas (80,7 por cento). A hipótese diagnóstica de tumor trofoblástico foi precoce, tempo médio de 9 semanas pós-gravidez precedente. A ultra-sonografia, associada à determinação quantitativa da gonadotrofina cariônica, proporcionou confirmação diagnóstica da maioria dos casos (79,3 por cento). O método de esvaziamento molar mais utilizado foi a vácuo-aspiração (52,3 por cento). Quimioterapia por agente único (metotrexate) foi feita em 84 por cento dos casos de tumor trofoblástico, havendo resistência em 20 por cento. Histerectomia teve indicação restrita, sendo profilática, coadjuvante ou de emergência. O tempo (semanas) para remissão da doença foi diferente considerando o tipo clínico: mola completa, 11,4; mola parcial, 7,9; e tumor trofoblástico, 21,5. A duração do seguimento das molas hidatiformes foi de 9,5 meses dos tumores trofoblásticos de 18,6 meses. A taxa de sobrevida foi de 98 por cento. Três óbitos ocorreram por acometimento extenso dos pulmões. Conclusões: centro de referência da doença trofoblástica favorecem o prognóstico, em decorrência do diagnóstico precoce e do manejo terapêutico adequado.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Doença Trofoblástica Gestacional , Mola Hidatiforme , Brasil , Complicações Neoplásicas na Gravidez/diagnóstico , Prognóstico , Estudos Retrospectivos
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(9): 593-599, out. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331577

RESUMO

Objetivo: relacionar a qualidade do controle metabólico com os resultados da cardiotocografia (CTG) anteparto e avaliar sua capacidade preditiva no prognóstico perinatal de gestações associadas ao diabete. Pacientes e métodos: estudo retrospectivo de 125 gestantes, portadoras de diabete gestacional ou clínico, no qual se relacionou a última CTG anteparto (intervalo máximo de 48 horas) à qualidade do controle metabólico materno e aos resultados perinatais. A qualidade do controle metabólico foi definida pela média glicêmica do dia do exame (MGd) e da gestação (MG) e pelo comportamento da requisição de insulina (R/insulina). Para os resultados perinatais foram analisados os índices de Apgar de 1º e 5º minuto, a classificação peso/idade gestacional, o tempo de internação, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de óbito neonatal (ONN) precoce. A capacidade diagnóstica da CTG anteparto foi avaliada pelos índices de sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo e negativo. Resultados: a MGd adequada (<120 mg/dL) associou-se a 2,9 por cento dos resultados de CTG anteparto alterados e a inadequada ( > ou = 120 mg/dL), a 26,1 por cento (p<0,005). A MG mantida inadequada se relacionou a 13,7 por cento de CTG anteparto alterada e a adequada, a apenas 2,7 por cento (p<0,005). O comportamento da requisição de insulina não interferiu nos resultados da CTG anteparto. Os índices de Apgar de 1º e 5º minuto, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de ONN precoce não dependeram do último traçado da CTG anteparto. O exame diferenciou o tempo de internação dos recém-nascidos: quando normal, 46,4 por cento tiveram alta hospitalar até o 3º dia de vida e, quando alterado, 62,5 por cento deles ficaram internados por mais de sete dias. Conclusões: os resultados alterados da última CTG anteparto relacionaram-se com níveis inadequados de MG, diária e da gestação, e não dependeram da R/insulina. O resultado normal da CTG anteparto foi adequado para garantir a saúde neonatal. Ao contrário, os resultados alterados indicaram risco de complicações nos filhos de mäes diabéticas


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Cardiotocografia , Diabetes Gestacional , Prognóstico , Monitorização Fetal , Mortalidade Infantil
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